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sábado, 25 de dezembro de 2010

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AVIÁRIOS

LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE AVIÁRIOS
José Carlos Benites
Revista ARCC Junho – 2001
Arquivo editado em 07/09/2001
 

  A criação de aves em ambientes confinados propicia o crescimento, propagação de microorganismos e parasitas que são prejudiciais à saúde destas e até das pessoas que as manuseiam. Por isso, alguns cuidados básicos devem ser tomados para evitar que estes agentes venham a contaminar e se desenvolver nos aviários.
  O importante é entender que nenhum programa de limpeza e desinfecção não pode substituir um bom manejo no aviário. A adoção de medidas como quarentena para novos pássaros, prevenção de contaminação transversal entre gaiolas e a utilização de fontes de alimentação e água de boa qualidade, são de fundamental importância para o sucesso na prevenção de doenças e contaminação por parasitas.
  A utilização de desinfetantes e produtos para controlar parasitas das aves, deve ser feita com muito controle e somente quando for extremamente necessário, pois estes produtos são tóxicos para as aves, para o homem e podem causar resistência dos microorganismos (bactérias) e parasitas (ácaros), ao seu princípio ativo, perdendo sua eficiência.
  A limpeza contínua é de extrema importância para evitar a infestação do aviário por agentes patogênicos e parasitas que infectam as aves. Os resíduos de alimentos como cascas de sementes e restos úmidos de farinhada que ficam de um dia para o outro, fezes, penugens, etc devem ser retirados diariamente, pois podem servir de substrato para o crescimento para tais organismos. Também deve ser feito um programa para limpeza e desinfecção das paredes, comedouros, bebedouros, poleiros e gaiolas. As pessoas que fazem o manejo, devem usar roupas e sapatos limpos, lavar bem as mãos e utensílios.
  Quando for necessário a utilização de desinfetantes, esta deve ser feita, seguindo as recomendações do fabricante (diluição e tempo de contato com o material), limpeza prévia das superfícies a serem desinfetadas. Também deve ser observado o grau de toxidade do produto utilizado para maior segurança dos animais e do homem.
  Existem vários tipos de desinfetantes no mercado, com diferentes princípios ativos, como o cloro, Glutaraldeído, amônia quaternária entre outros. A recomendação de cada uma destas substâncias pode ser feita de acordo com as condições do aviário e segurança no manuseio.
  Uma boa desinfecção é o resultado de um bom trabalho físico (limpeza de toda a matéria org6anica) e do desinfetante; por isto, a desinfecção deve ser feita quando o criador estiver completamente limpo, uma vez que os desinfetantes tornam-se ineficazes na presença de matéria orgânica.
  A seleção de um desinfetante depende da classe de enfermidades de maior incidência na região em determinada época, e das indicações sobre seu uso. É conveniente fazer-se rodízio periódico de desinfetantes.
  Os desinfetantes tem melhor atuação a temperatura de 18 a 21 C, devendo-se seguir as indicações e as regras de segurança.
  Os compostos de Amônia Quaternária apresentam como vantagens: são atóxicos, estáveis, não-corrosivos, podem ser aplicados na presença das aves e tem boa ação sobre bactérias gram-positivas. Entretanto, pequena ação em pH ácido, inativam-se (em parte) em presença de matéria orgânica, possuem pequena ação sobre bactéria gram negativas e são neutralizados pelos detergentes aniônicos (sabões), por este motivo indica-se o uso deste associado com Glutaraldeído, que facilmente encontra-se no mercado já associado com diversos nomes fantasias.
  Segue tabela apresentando um breve resumo dos princípios ativos dos desinfetantes mais comuns no mercado e a sua recomendação de uso.
 
PropriedadeCloroIodoFenolAmônia QuaternáriaFormol
Bactericida+++++
Bacteriostático--+++
Fungicida-+++/-+
Viricida+/-+++/-+
Toxidade+-+++
Atividade com Matéria Orgânica+++++++++++
1- Escolher um desinfetante que contenha Amônia quaternária associado com outro desinfetante, e atualmente temos no mercado várias opções como: Amoxes, Salvex, etc.
2- Fazer uma boa limpeza de toda a matéria orgânica, usando produtos de limpeza com cloro ativo.
3- Após o ambiente estar limpo e seco, fazer três pulverizações em dias alternados, utilizando sempre os mesmos horários, este preferencialmente deve ser no período da manhã em dias secos.
4- Devemos repetir a cada seis meses o mesmo procedimento, alterando apenas o princípio ativo do desinfetante.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CANÁRIOS DE CONCURSO CARACTERÍSTICAS IDEAIS

CANÁRIOS DE CONCURSO CARACTERÍSTICAS IDEAIS
Luís F. F. Beraldi
Revista AVO 1999
Arquivo editado em 25/04/2005


A importância de se participar de concursos, qualquer que seja a raça ou animal que criemos, deve ser para todos nós uma evidência.
Se não participamos, não nos comparamos aos outros e deixamos de fazer o progresso que necessitamos. A troca de experiência e a visita a outros criadores são também indispensáveis.
Para participarmos bem dos  concursos, devemos planificar nossos cruzamentos, para que os produtos obtidos tenham a maior probabilidade possível de se aproximar do padrão procurado.
No caso dos Canários de Cor podemos dividir as características necessárias aos pássaros de concurso em dois grandes grupos:
I - Características gerais - comuns a todas as cores.
II - Características específicas - indispensáveis a cada cor em particular.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
a) Plumagem
Dentro do grupo das características gerais, a plumagem é sem dúvida a mais importante. Não apenas pelo maior número de pontos a ela atribuídos, mas é porque através da "boa" plumagem que as demais qualidades do pássaro se exprimem. "Boa" plumagem significa, antes de mais nada, plumagem adequada.
A plumagem adequada à determinada cor pode não ser a recomendada para uma outra.
Exemplificando: um bom Féo expressa mais melanina marrom se sua plumagem for ligeiramente longa. Já um bom verde expressará melhor suas qualidades através de uma plumagem bem curta, pois sendo bem curta a plumagem certamente mostrará menos feomelanina.
Assim, no item plumagem devemos para cada cor planejar nossos acasalamentos no sentido de obtermos os melhores resultados.
b) Forma
Praticamente, nenhum pássaro chegará a ser um campeão (90 pontos) sem uma boa forma, ou pelo menos uma forma aceitável.
A forma é uma das características hereditárias mais facilmente transmissível.
É comum reconhecermos na prole a forma dos genitores, ou de um deles. Portanto, prestar uma atenção especial à forma dos nossos reprodutores e à sua origem.
c) Tamanho
Esse é o item que permite boa margem de trabalho ao criador. Para aproveitarmos determinadas características de um pássaro, podemos compensar sua eventual falta de tamanho por um cruzamento adequado com um pássaro maior. No entanto, não podemos nos iludir: um campeão precisa de pontos preciosos no item tamanho.
d) Elegância
Normalmente, se não dermos a devida atenção à elegância de nossos-reprodutores, sua docilidade dentro da gaiola e seu comportamento, certamente teremos surpresas desagradáveis com a pontuação de nossos pássaros. A elegância e o comportamento são características hereditárias e poucos criadores levam isso em consideração. É doloroso para um criador ver um pássaro, que em outros aspectos é muito bom, perder pontos por excesso de nervosismo dentro da gaiola, por excesso de apatia ou por ser morfologicamente desajeitado.
CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS
Elas variam em função da cor em questão. Seria impossível tratar aqui todas, já que são muitas as séries de cores e que cada série tem suas particularidades. Mas tomemos como exemplo quatro séries clássicas:
• Série dos Negro-Marrons Oxidados (Azuis, Verdes e Cobres) 
"Origem de tudo", os negro-marrons oxidados necessitam de características bem precisas para terem chances em concursos. A primeira exigência é, sem dúvida, a oxidação. Por melhores que sejam suas outras qualidades, um negro-marrom oxidado (verde, azul ou cobre) jamais será um campeão sem uma boa oxidação. Oxidação generalizada, profunda (incluídas aqui as partes córneas) estrias bem negras e largas e ausência de feomelanina visível são os fundamentos para o pássaro ideal.
Para ajudar na expressão dessas qualidades desejadas, a plumagem deve ser curta e assentada ao corpo, facilitando assim a formação de estrias,  particularmente a dos flancos. Para os pássaros destinados aos concursos devemos garantir um mínimo de exposição ao sol, pois os raios solares melhoram a expressão de oxidação.
Série dos Negros-Marrons Diluídos (Ágatas) 
Nos ágatas, a expressão das marcas melânicas (estrias) é ainda mais importante, visualmente para o juiz, que na série precedente. Um bom ágata, seja ele que cor de fundo for, deve ser "diluído" mas guardar suas estrias o mais negro possível. Estrias bem negras e finas valorizam qualquer ágata.
Devemos, portanto, prestar particular atenção à cor das estrias. Qualquer esmaecimento da cor negra é prejudicial ao bom ágata.
• Série dos Marrons Oxidados (Canelas) 
Essa é a única das quatro séries clássicas em que um pouco de feomelanina pode ser benéfica ao conjunto do pássaro de concurso. Um pouco - o justo necessário para "escurecê-lo" sem prejudicar a boa expressão das estrias do canela, que devem ser largas e de uma cor marrom a mais profunda possível. Dosar o bom equilíbrio não é muito difícil, já que apresentam um manto quase sem feomelanina e também tendem a ser menos oxidados e apresentar estrias de uma cor menos escura. Contrariamente aos negro-marrons oxidados, os canelas para concurso não devem ser expostos aos sol com freqüência, pois o sol diminui o marrom.
• Série dos Marrons Diluídos (Isabelinos) 
Nessa série, a diluição é a qualidade fundamental. O pássaro deve mostrar seu desempenho por inteiro (dorso e flancos), mas deve ser um desempenho de cor marrom diluída. Quanto maior for a qualidade de feomelanina, melhor será a aparência para concurso. Contrariamente aos canelas, os isabelinos beneficiam-se da exposição ao sol.
Ainda no sentido de obtermos um manto com a menor quantidade possível de feomelanina, devemos buscar uma plumagem curta e aderente para cada série. Ao contrário da série dos ágatas, os isabelinos de concurso podem portar fatores como o pastel e o acetinado, sem prejuízo do seu fenótipo. 

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ALIMENTAÇÃO SADIA
















Normalmente podemos ler artigos que nos ensinam todo o tipo de truque e especialidade para manter nossas aves em boas condições. Freqüentemente somos então tentados experimentar esta maneira de proceder. Esperamos os melhores resultados na criação. Uma muda menos difícil onde pensamos ter encontrado a panacéia que elimina as doenças em nossos amigos alados.
De certa maneira existem determinadas raças que necessitam um tratamento bem especifico. Mas a maioria das nossas aves se contenta com uma alimentação natural e sadia. Urna doença sempre requer um tratamento complicado. Uma adaptação do menu cotidiano pode fazer tanto bem quanto os medicamentos freqüentemente muito fortes que são encontrados nas farmácias. Às vezes acontece nos sentirmos fracos e abatidos após a ingestão de um ou outro medicamento. Acontece à mesma coisa com as nossas aves!
Este artigo não será uma enumeração de novos produtos miraculosos, mas somente em resumo da maior parte dos alimentos convenientes às nossas, aves, com uma pequena explicação das suas utilizações e finalidades.
Cada um poderá assim fazer uma idéia do equilíbrio alimentar que procura para seus pássaros, e determinando as mudanças que pode fazer o momento que poderá ou deverá lhes conceder um "extra".
1 - As proteínas
O corpo é essencialmente constituído de proteínas, principalmente os músculos, o coração, os rins, as penas, a pele. as patas e o bico. Partimos do princípio que, de acordo com o tipo de ave, compramos a mistura adequada ou a fazemos em casa. Na situação de condições climáticas adversas ou num período difícil, damos d pão branco velho embebido em leite, ou ovos, para manter suas proteínas num nível ótimo.
2 -Aminoácidos
Tratam-se de proteínas simples, indispensáveis ao bom crescimento da plumagem. Quando a plumagem se apresentar desarranjada, freqüentemente indica uma carência de leucemia. Uma rica e variada mistura de sementes é suficiente para evitar tal carência.
3 - Hidrates de Carbono
Os hidrates de carbono são uma combinação de carbono, oxigênio e hidrogênio, A mistura de sementes normalmente é suficiente para supri-los.
4 - Os lipídeos
As substâncias graxas constituem uma fonte de energia complementar muito útil quando não administradas em excesso. No inverno as aves apreciarão um pequeno suplemente de gorduras para melhorar suas proteções contra o (rio. Pode-se então  administrar-lhes regularmente 5 gotas de óleo de fígado de bacalhau para cada quilo de ração. 
Entretanto não se deve exagerar, pois as aves muito gordas têm dificuldade na procriação, ou antecipam a época da muda das penas.
5 - As Vitaminas
Uma carência vitamínica propicia grande receptividade às doenças, freqüentemente seguido de uma criação deficiente.
A - Vitaminas Lipossolúveis
a)   Vitamina A
Esta vitamina cuida do funcionamento eficiente das células epiteliais, das mucosas, da visão e da respiração. A melhor fonte é o óleo de fígado de bacalhau, assim como o leite, as gemas dos ovos e os legumes verdes (ex.: espinafre, acelga, salsa, etc.).
As aves em crescimento têm necessidade de um fornecimento duplo de vitamina A. Se for fornecida a vitamina A adequadamente, as mesmas crescerão durante uma estação, ou mais duas. Os periquitos e os canários brancos recessivos (assim como os prateados) deverão receber semanalmente uma boa dose de vitamina A .
b)   Vitamina D
É necessária ao bom desenvolvimento e à formação dos ossos, unhas e bico. Uma carência leva a uma debilidade e a uma deformação das patas ou malformação articular. As fêmeas botam ovos sem cascas ou de casca muito fina. A melhor fonte é o sol. Deixar os pássaros aproveitar ao máximo os raios solares é fundamental, principalmente com sol direto. Se isto não for possível, poderá ser substituído por radiação ultravioleta obtida através de lâmpadas especiais.
Encontra-se no comércio as vitaminas A e D em gotas, porém o óleo de fígado de bacalhau, as gemas e o leite são igualmente importantes como fonte desta vitamina.
c)   Vitamina E
É essencial para a fecundidade, crescimento e desenvolvimento normais. Aconselha-se administrar sementes germinadas, óleo de germe de trigo ou milho, gema e verdura fresca.
d)   Vitamina K
Também chamada de vitamina coagulante.
Encontra-se em legumes, como a cenoura, couve, etc, e em algumas sementes como o cânhamo.
B-Vitaminas Hidrossolúveis 
l-   Vitaminas do Complexo B
As vitaminas do complexo B geralmente são resultantes de transformações metabólicas:
a-Tiamina ou Aneurina - (B1)
Esta vitamina tem importante função na metabolização dos hidratas de carbono. Sua carência leva à perda do apetite e às conseqüências que esta causa. É encontrada sobretudo nas sementes germinadas e no levedo de cerveja. Em menores quantidades na gema, no leite em pó, nas frutas e legumes frescos.
b- Ribollavina (82 ou G)
Uma carência em B2 leva uma produção deficiente de ovos, mortes embrionárias, paralisias das patas e mal desenvolvimento das penas. Em sementes de boa qualidade, as quantidades de vitamina B2 são suficientes. Um suplemento poderá ser oferecido através do levedo das verduras, ovos e leite em pó.
d- Colina
A carência de colina e de manganês poderá determinar colestase hepática. Fontes; levedo de cerveja, leite em pó e sementes.
e- Biotina (H)
As sementes frescas complementadas por tomate e espinafre dão biotina suficiente.
f-Vitamina B12
Esta vitamina contém cobalto e ferro e estimula o crescimento e metabolização do sangue. Encontra-se em produtos de origem animal.
II-Vitamina C
Esta vitamina deverá ser ministrada unicamente em casos especiais, como doenças, envenenamento ou constantes estresses. Os agrumes (cítricos) são os mais indicados para isto.
Vitaminas em geral
Observamos que boa variedade de verduras e qualidade de sementes são fundamentais. Em princípio a administração de vitaminas suplementares é inútil, salvo em circunstâncias especiais. No inverno a falta de verdura poderá ser compensada por outros produtos naturais contendo estas mesmas vitaminas. Pode-se também lazer uso de preparações comerciais de vitaminas: os complexos vitamínicos.
6 - Minerais
Dentro de uma boa alimentação são igualmente necessários os minerais como cálcio (Ca), fósforo (P), cloro (Cl), sódio (Na), magnésio (Mg), zinco (Zn), potássio (K), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu), enxofre (S) e iodo (l). 
Estes minerais ajudam na boa alimentação dos músculos, das glândulas, dos nervos e do cérebro.
O cálcio é o mineral de maior importância para a formação dos ovos, desenvolvimento do esqueleto, coagulação sanguínea e funcionamento do sistema nervoso e dos órgãos.
O fósforo é importante para a construção dos ossos, no metabolismo das proteínas e dos lipídeos. 
O magnésio mantém o equilíbrio entre o cálcio, o fósforo e a vitamina D.
A maior parte dos minerais se encontram dentro de uma boa alimentação. As cascas das ostras (85%), ossos (80%), as cascas dos ovos e o calcário são ricos em cálcio.
O iodo se encontra nos ossos, cascas de ostras, ovos, leite e óleo de fígado de bacalhau. 
O cobre é importante para a boa composição do sangue. De tempos em tempos podemos colocar um pouco de sal de cozinha (cloreto de sódio) dentro da água.
Percebe-se que muitos dos produtos provenientes do mar são ideais para manter a taxa de minerais. Cascas de ostras trituradas, ossos e eventualmente algas são excelentes complementos.
É muito aconselhável colocar-se dentro das gaiolas recipientes com alimentos que contenham essas substâncias. as aves escolherão e complementarão, elas mesmas, suas necessidades.
7-Verduras
Toda espécie de verdura contém diferentes vitaminas e certos minerais.
Na maior parte desses legumes encontramos ferro, cobre, zinco, manganês, iodo, cálcio, magnésio, potássio, sódio, fósforo e cloro. Eles possuem igualmente um alto teor em proteínas e carotenos na sua fase de crescimento. É melhor distribuir os legumes tenros. Estes legumes e verdura deverão ser os mais escuros possíveis para estarem em seu pleno valor nutritivo; os distribuiremos, sempre que possível, preferentemente pela manhã ou ao meio - dia, em quantidade tal que em duas horas tenham sido  consumidos.
Hoje é mais fácil do que antigamente, porque encontramos os legumes em todas as estações. É preferível procurar o verdureiro do que o farmacêutico; naquele podemos escolher: acelga, espinafre, folhas de almeirão, chicória, etc.
É importante saber onde adquirir as verduras pois não pode conter agrotóxico.